O FUTURO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM ÁREAS ARTÍSTICAS

Lucas Conrado Carlos, Jaqueline Brigladori Pugliesi

Resumo


O artigo discute os problemas sociais e morais que surgem quando as artes humanas são substituídas pela Inteligência Artificial (IA), e aborda a questão do viés algorítmico, enfatizando como a IA pode refletir e amplificar preconceitos existentes à medida que se torna mais comum nas artes. Isso levanta questões profundas sobre a natureza da criatividade e autoria. Além disso, há preocupação com a propriedade intelectual das criações produzidas pela IA. Existe disputa sobre quem tem os direitos autorais dessas criações. Casos como o "Caso Dabus", onde uma IA foi considerada inventora, mas teve a patente negada por não haver um inventor humano, mostram a necessidade de repensar conceitos legais de autoria. Atualmente, as leis exigem trabalho humano para a invenção, o que significa que a IA não pode ser considerada inventora. O texto enfatiza a importância de um quadro legal e moral para proteger os direitos dos criadores humanos e garantir o uso responsável da tecnologia. Devido à evolução contínua da tecnologia, currículos escolares e instituições culturais devem mudar para incorporar o uso da IA. Futuros artistas devem estar preparados para cocriar com a IA exigindo a revisão das definições tradicionais de autoria e arte e a criação de políticas que equilibrem inovação e moralidade.

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