INTERCULTURALIDADE: Expatriação como um Envolvimento Econômico ou Social?

Resumo

A competitividade atual vem impulsionando as empresas a superarem seus limites e saírem à procura de novos mercados e de condições econômicas mais favoráveis de produção, seja em termos de custo de mão de obra, matérias prima e incentivo fiscal. Devido a essa movimentação geográfica para fora das fronteiras, observa-se um elevado índice de movimentações humanas entre os países ou no interior de suas fronteiras políticas. Assim, esta pesquisa visa contribuir para o aperfeiçoamento teórico da área, ao enfocar a expatriação e a postura da empresa em viabilizar, ao expatriado, uma adaptação menos traumática. A população desta pesquisa compreende todos os expatriados brasileiros que se encontram fora do Brasil, sendo a amostra composta por 45 respondentes, nos quais se aplicou um questionário constituído por perguntas fechadas. Concluiu-se que, apesar de todo o avanço na teoria organizacional e nas ciências sociais, a vida social e pessoal do homem ainda é relegada ao segundo plano. Aspectos como família e o que o ser humano vai fazer após as horas de trabalho, não são preocupações da organização. A visão funcionalista de “mão-de-obra” mudou apenas sua maquiagem, agora temos “pessoas”, mas, que no final, são vistas como “recursos produtivos”.