A REPRESENTAÇÃO DA LITERATURA MARGINAL DO SÉCULO XXI EM LITERATURA, PÃO E POESIA, DE SÉRGIO VAZ
Resumo
Sérgio Vaz é, reconhecidamente, um dos maiores representantes da
Literatura Marginal do século XXI. Autor de várias obras, é também o autor de Literatura, pão e poesia (2011). Prefaciado por Heloisa Buarque de Hollanda, a obra é uma compilação de livros e artigos já publicados, organizados em forma de crônicas, cujos títulos nos remetem a assuntos comuns, do cotidiano. A ensaísta comenta que essa nova vertente, denominada como Literatura Marginal ou Periférica, veio com “força e garra” na virada do milênio, contudo, enfrenta, desde sua origem até os dias atuais, o desafio de ser reconhecida ou não como arte literária, embora venha ganhando espaço em meio à sociedade acadêmica, sendo
ovacionada por alguns críticos, e, por outros, fortemente criticada. Diante do exposto, dizemos que Literatura, pão e poesia (2011), de Sérgio Vaz, é a obra escolhida para compor o corpus de nosso trabalho de conclusão de curso, o TCC. A problematização apresentada pela pesquisa destaca em que medida a produção literária de Vaz, mais especificamente a obra acima referenciada, atua como instrumento ideológico que (re)significa o imaginário coletivo e reconstrói identidades pessoais e coletivas, concedendo voz e oferecendo visibilidade ao sujeito periférico que, até há pouco tempo, estivera em condição de invisibilidade. Assim, o objetivo
desta pesquisa é verificar, por meio de uma leitura interpretativa, os mecanismos discursivos utilizados por Vaz na obra Literatura, pão e poesia (2011), que se apresentam não apenas como instrumento ideológico, mas também como texto literário de representação desta nova vertente do século XXI. A fim de alcançar o objetivo proposto, adotamos, como procedimento metodológico, uma pesquisa de abordagem bibliográfica, que nos possibilita uma melhor compreensão do discurso
de Vaz e de seu contexto de produção, bem como da obra. A fundamentação teórica da pesquisa parte da leitura de textos teóricos e ensaísticos de autores como Antonio Candido (1965, 1972, 2000 e 2004), para falar da Literatura e o social; no que se refere à conceituação e contextualização da Literatura Marginal, bem como de conceitos oriundos da cultura popular, serão utilizadas as reflexões de Érica Peçanha do Nascimento (2006 e 2009); Elizângela Maria dos Santos (2010);
Waldilene S. Miranda (2011) e Heloisa Buarque de Hollanda (2015). Para falar do autor e sua obra utilizamos as considerações feitas por Valéria Rosito (2012); Terena Thomassim Guimarães (2014) entre outros.
Literatura Marginal do século XXI. Autor de várias obras, é também o autor de Literatura, pão e poesia (2011). Prefaciado por Heloisa Buarque de Hollanda, a obra é uma compilação de livros e artigos já publicados, organizados em forma de crônicas, cujos títulos nos remetem a assuntos comuns, do cotidiano. A ensaísta comenta que essa nova vertente, denominada como Literatura Marginal ou Periférica, veio com “força e garra” na virada do milênio, contudo, enfrenta, desde sua origem até os dias atuais, o desafio de ser reconhecida ou não como arte literária, embora venha ganhando espaço em meio à sociedade acadêmica, sendo
ovacionada por alguns críticos, e, por outros, fortemente criticada. Diante do exposto, dizemos que Literatura, pão e poesia (2011), de Sérgio Vaz, é a obra escolhida para compor o corpus de nosso trabalho de conclusão de curso, o TCC. A problematização apresentada pela pesquisa destaca em que medida a produção literária de Vaz, mais especificamente a obra acima referenciada, atua como instrumento ideológico que (re)significa o imaginário coletivo e reconstrói identidades pessoais e coletivas, concedendo voz e oferecendo visibilidade ao sujeito periférico que, até há pouco tempo, estivera em condição de invisibilidade. Assim, o objetivo
desta pesquisa é verificar, por meio de uma leitura interpretativa, os mecanismos discursivos utilizados por Vaz na obra Literatura, pão e poesia (2011), que se apresentam não apenas como instrumento ideológico, mas também como texto literário de representação desta nova vertente do século XXI. A fim de alcançar o objetivo proposto, adotamos, como procedimento metodológico, uma pesquisa de abordagem bibliográfica, que nos possibilita uma melhor compreensão do discurso
de Vaz e de seu contexto de produção, bem como da obra. A fundamentação teórica da pesquisa parte da leitura de textos teóricos e ensaísticos de autores como Antonio Candido (1965, 1972, 2000 e 2004), para falar da Literatura e o social; no que se refere à conceituação e contextualização da Literatura Marginal, bem como de conceitos oriundos da cultura popular, serão utilizadas as reflexões de Érica Peçanha do Nascimento (2006 e 2009); Elizângela Maria dos Santos (2010);
Waldilene S. Miranda (2011) e Heloisa Buarque de Hollanda (2015). Para falar do autor e sua obra utilizamos as considerações feitas por Valéria Rosito (2012); Terena Thomassim Guimarães (2014) entre outros.