REVISÃO INTEGRATIVA: DIAGNÓSTICO PRECOCE DA PRÉ-ECLÂMPSIA

Resumo

A pré-eclâmpsia é a causa de 14% de mortalidade por hipertensão no mundo, além disso é a principal causa de complicação na gestação, com prevalência em países em desenvolvimento. Tal doença pode ser identificada através dos fatores de risco: primiparidade, história familiar de pré-eclâmpsia, pré-eclâmpsia em gestação pregressa, hipertensão arterial ou doença renal preexistente, trombofilia, obesidade, diabetes mellitus, doenças autoimunes, idade materna superior a 40 anos, gravidez múltipla e fertilização artificial. A pré-eclâmpsia é a hipertensão arterial identificada após a vigésima semana de gestação, em conjunto de proteinúria, entretanto esse último não seja critério avaliativo para diagnóstico de pré-eclâmpsia grave tendo em vista a possibilidade de presença de comprometimento sistêmico ou disfunção de órgãos alvos mesmo na ausência de proteinúria. O estudo trata-se de uma Revisão Integrativa, pesquisa que permite relatar sobre vários assuntos publicados, ajudando na conclusão de uma exclusiva área de estudo, método de pesquisa de acesso fácil às informações. A questão norteadora da presente pesquisa foi: “Como evitar o diagnóstico tardio da Pré-Eclâmpsia baseando em estudos já publicados?” Através dos estudos analisados, pode-se concluir que, durante o pré-natal, a avaliação de níveis séricos de glicose e colesterol, seguido o acompanhamento mais eficiente no ganho de peso, associado com o atendimento nutricional e monitoração da pressão arterial, podem garantir uma intervenção precoce e, dessa maneira, promover uma melhor qualidade de vida para a mãe e o feto, possibilitando condições de parto e pós-parto seguras. Faz-se necessário, portanto, o uso da padronização de manifestações clínicas, além de valores laboratoriais, para um diagnóstico preciso e precoce, garantindo uma gestação sem risco e bem-estar do binômio mãe-feto.