ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DOS SINAIS DE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS NO PERÍODO PUERPERAL
Resumo
O objetivo do presente estudo foi conhecer os principais sintomas associados aos transtornos puerperais e a atuação do enfermeiro diante o problema. Tratou-se de uma revisão narrativa da literatura pelo levantamento de dados na Biblioteca Virtual em Saúde, e em sites oficiais. A depressão na mulher no ciclo gravídico puerperal, pode ocorrer desde a concepção até um ano após o parto e atualmente é considerado um problema de saúde pública. Conclui-se que o enfermeiro possui competência e autonomia para atuar na prevenção, rastreamento e encaminhamento precoce das puérperas ao tratamento adequado.
Palavras-chave: Transtornos Mentais. Período Pós-Parto. Cuidados de Enfermagem.
1. INTRODUÇÃO
O controle da mortalidade materno infantil no período gestacional está
intrinsecamente ligado ao atendimento qualificado pelos serviços de saúde, principalmente no que diz respeito ao pré-natal e puerpério. Nesta fase a depressão pode ocorrer desde a concepção até um ano após o parto e atualmente é considerado um problema de saúde pública (1,2).
Durante todo o ciclo gravídico-puerperal, a mulher passa por mudanças
abruptas em todo o contexto físico, psicossocial e econômico. Todas essas adaptações somadas ou não fatores de risco, podem levar ao desenvolvimento de um transtorno psiquiátrico puerperal, sendo os mais comuns: baby-blues ou tristeza puerperal, depressão pós-parto (DPP) e psicose puerperal (PP) (3,4).
2. OBJETIVO
Conhecer os principais sintomas associados aos transtornos
puerperais e a atuação do enfermeiro diante o problema.
3. METODOLOGIA
Tratou-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual foi realizada a
busca bibliográfica na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), site oficiais. Os critérios de inclusão dos referenciais foram: publicações em língua portuguesa, com textos disponibilizados na integra sem data limite para publicação. Foram utilizados referenciais teóricos publicados entre os anos de 2005 e 2019.
4. DISCUSSÃO
Dentre os transtornos mais comuns estão o baby-blues ou tristeza pós-
parto, muitas vezes tratado, erroneamente, apenas como uma dificuldade da puérpera na adaptação do desempenho da maternidade; quando mais intensa e duradoura a tristeza puerperal, pode-se suspeitar de DPP; já PP se trata de um distúrbio de humor psicótico, com perturbações mentais graves (4,5).
Através de um atendimento e escuta qualificada, o enfermeiro na
atenção básica possui competência para desenvolver vínculo, avaliar e identificar possíveis sinais de alterações psíquicas durante o período gestacional, principalmente durante o atendimento pré-natal e consulta puerperal. Além disso, possui autonomia de fazer um rastreamento de risco, realizar educação sobre a temática com a gestante e seu acompanhante ou em grupos, acionar a equipe multidisciplinar para o acompanhamento e tratamento precoce (6,8).
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que a partir do conhecimento acerca da sintomatologia dos
transtornos mentais na gravidez e puerpério, o enfermeiro desempenha papéis importantes na identificação de sinais e na educação e rastreamento precoce, melhorando a qualidade de vida materno-infantil.
REFERÊNCIAS
(1) Pereira QLC, Vilela MLF. Consulta puerperal: orientação sobre sua importância. Journal Health NPEPS. 2018;3(1): 228-240. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/2908/2380 .
(2) Silva V, Ferreira C, Basílio A et al. Sintomatologia depressiva no termo da
gestação, em mulheres de baixo risco. J. bras. psiquiatr. 2019;68(2): 65-71. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S004720852019000200065&tlng=pt
(3) Cantilino A, Zambaldi CF, Sougey EB et al.Transtornos psiquiátricos no pós-parto [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); 2009.
(4) Maciel LP, Costa JCC, Campos GMB et al. Transtorno mental no puerpério: riscos e mecanismos de enfrentamento para a promoção da saúde. Rev Fun Care Online. 2019 jul/set; 11(4):1096-1102. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.1096-1102 .
(5) Silva ET; Botti NCPL. Depressão puerperal uma revisão de literatura. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2005; 07(02):231-238. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br .
(6) Oliveira EA. Atuação dos enfermeiros na prevenção e acompanhamento da depressão puerperal [Tese]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2014.
(7) Dodou HD, Oliveira TDA, Oriá MOB et al. A prática educativa realizada pela enfermagem no puerpério: representações sociais de puérperas. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2017; 70(6): 1250-1258. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672017000601250&lng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0136.
Palavras-chave: Transtornos Mentais. Período Pós-Parto. Cuidados de Enfermagem.
1. INTRODUÇÃO
O controle da mortalidade materno infantil no período gestacional está
intrinsecamente ligado ao atendimento qualificado pelos serviços de saúde, principalmente no que diz respeito ao pré-natal e puerpério. Nesta fase a depressão pode ocorrer desde a concepção até um ano após o parto e atualmente é considerado um problema de saúde pública (1,2).
Durante todo o ciclo gravídico-puerperal, a mulher passa por mudanças
abruptas em todo o contexto físico, psicossocial e econômico. Todas essas adaptações somadas ou não fatores de risco, podem levar ao desenvolvimento de um transtorno psiquiátrico puerperal, sendo os mais comuns: baby-blues ou tristeza puerperal, depressão pós-parto (DPP) e psicose puerperal (PP) (3,4).
2. OBJETIVO
Conhecer os principais sintomas associados aos transtornos
puerperais e a atuação do enfermeiro diante o problema.
3. METODOLOGIA
Tratou-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual foi realizada a
busca bibliográfica na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), site oficiais. Os critérios de inclusão dos referenciais foram: publicações em língua portuguesa, com textos disponibilizados na integra sem data limite para publicação. Foram utilizados referenciais teóricos publicados entre os anos de 2005 e 2019.
4. DISCUSSÃO
Dentre os transtornos mais comuns estão o baby-blues ou tristeza pós-
parto, muitas vezes tratado, erroneamente, apenas como uma dificuldade da puérpera na adaptação do desempenho da maternidade; quando mais intensa e duradoura a tristeza puerperal, pode-se suspeitar de DPP; já PP se trata de um distúrbio de humor psicótico, com perturbações mentais graves (4,5).
Através de um atendimento e escuta qualificada, o enfermeiro na
atenção básica possui competência para desenvolver vínculo, avaliar e identificar possíveis sinais de alterações psíquicas durante o período gestacional, principalmente durante o atendimento pré-natal e consulta puerperal. Além disso, possui autonomia de fazer um rastreamento de risco, realizar educação sobre a temática com a gestante e seu acompanhante ou em grupos, acionar a equipe multidisciplinar para o acompanhamento e tratamento precoce (6,8).
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que a partir do conhecimento acerca da sintomatologia dos
transtornos mentais na gravidez e puerpério, o enfermeiro desempenha papéis importantes na identificação de sinais e na educação e rastreamento precoce, melhorando a qualidade de vida materno-infantil.
REFERÊNCIAS
(1) Pereira QLC, Vilela MLF. Consulta puerperal: orientação sobre sua importância. Journal Health NPEPS. 2018;3(1): 228-240. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/2908/2380 .
(2) Silva V, Ferreira C, Basílio A et al. Sintomatologia depressiva no termo da
gestação, em mulheres de baixo risco. J. bras. psiquiatr. 2019;68(2): 65-71. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S004720852019000200065&tlng=pt
(3) Cantilino A, Zambaldi CF, Sougey EB et al.Transtornos psiquiátricos no pós-parto [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); 2009.
(4) Maciel LP, Costa JCC, Campos GMB et al. Transtorno mental no puerpério: riscos e mecanismos de enfrentamento para a promoção da saúde. Rev Fun Care Online. 2019 jul/set; 11(4):1096-1102. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.1096-1102 .
(5) Silva ET; Botti NCPL. Depressão puerperal uma revisão de literatura. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2005; 07(02):231-238. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br .
(6) Oliveira EA. Atuação dos enfermeiros na prevenção e acompanhamento da depressão puerperal [Tese]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2014.
(7) Dodou HD, Oliveira TDA, Oriá MOB et al. A prática educativa realizada pela enfermagem no puerpério: representações sociais de puérperas. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2017; 70(6): 1250-1258. [Acesso em: 18 out. 2019]. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672017000601250&lng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0136.